(a igreja primitiva)


Veracidade das escrituras

Foi a Bíblia alterada durante as cópias?

Como podemos ter certeza de que as Bíblias de hoje contêm os mesmos ensinamentos dos escritores originais?

Houve modificações nos textos bíblicos ao longo das cópias?

Foram introduzidos ensinamentos pagãos, mitos ou lendas, como afirmam os céticos que copiaram e recopiaram os manuscritos originais?

Existe realmente a possibilidade de que os fatos registrados nas Escrituras tenham sido alterados ao longo dos anos por copistas mal-intencionados? Há evidências de que centenas de textos foram adulterados?

A arqueologia confirma a fidelidade da Bíblia que possuímos? No número de antigos manuscritos que atestam a escrita e no intervalo de tempo entre o original e os manuscritos, a Bíblia tem uma clara vantagem em relação aos escritos clássicos, como os de Homero, Platão e outros. No total, os manuscritos clássicos são apenas um punhado em comparação com os bíblicos. Nenhum livro antigo é tão bem atestado como a Bíblia. Existem mais de 1.700 manuscritos antigos das Escrituras Hebraicas, completos ou em parte, sendo que o mais antigo data do primeiro ou segundo século a.C. Das Escrituras Gregas Cristãs, existem mais de 5.000 em grego original, sendo que o mais antigo remonta ao início do segundo século d.C.; além disso, existem cerca de 10.000 cópias das primeiras traduções em outros idiomas.

A arqueologia confirma: os manuscritos e a Bíblia não foram adulterados! Na introdução de seus sete volumes sobre "Os Papiros Bíblicos" de Chester Beaty, Syr Frederic Kenyon escreveu: "A primeira e mais importante conclusão a que se chega com base no exame desses papiros é a conclusão satisfatória de que eles confirmam a exatidão essencial dos textos existentes. Não há nenhuma variação substancial ou fundamental tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Não há omissões ou adições importantes de trechos nem variações que afetem fatos ou doutrinas vitais. As variações no texto são questões menores, como a ordem das palavras ou as palavras exatas usadas... Mas a sua importância essencial é a confirmação da integridade de nossos textos existentes pela evidência de uma data anterior à disponível até agora".

Segundo a arqueologia, os ensinamentos atuais das Escrituras, copiados e recopiados ao longo dos séculos, não foram alterados. Vejamos:

Se houvesse adulterações nos textos, o grande número de manuscritos gregos existentes em várias partes do mundo não estaria dizendo a mesma coisa. Alguns mostrariam textos deturpados ou alterados.

Todos os manuscritos da Bíblia foram examinados para verificar se houve mudanças.

Nos manuscritos antigos encontrados do Antigo e do Novo Testamento, não há omissões de trechos nem variações que afetem fatos ou doutrinas importantes.

Os manuscritos antigos confirmam as Escrituras que temos em mãos.

Além dos manuscritos, há milhares de traduções do Novo Testamento (cerca de 10.000) em vários outros idiomas, datadas do século II, que ajudam a comprovar a exatidão das Escrituras.

Houve tentativas de alterar textos? Existem falhas nas Escrituras?

Não negamos que tenha havido tentativas de alterar a Palavra de Deus. Um exemplo claro disso é encontrado no texto de 1 João 5:7, que diz: "... Porque são três os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um". Essas palavras não aparecem em nenhuma das cópias mais antigas da Bíblia. Foram acrescentadas por alguém com segundas intenções, tentando apoiar o falso ensino da trindade. Por estar comprovado que essas palavras não fazem parte da Palavra inspirada de Deus, a fraude foi descoberta, foram feitas correções e esse texto não é mais encontrado nas Bíblias atuais. A mentira não permanece oculta.

Com base nessas evidências, quem ainda duvida das Escrituras e aceita a mentira de que o nome Jesus foi plagiado de divindades pagãs está se enganando e vivendo um conflito interno por não acreditar na verdade e duvidar da Palavra de Deus.

Se toda a Bíblia tivesse sido escrita apenas em hebraico, como as nações poderiam ter conhecimento da Palavra de Deus e as pessoas teriam a chance de se salvar?

Isso não seria possível. Por isso, o Senhor permitiu e providenciou que fossem feitas cópias dos escritos originais, começando com as Escrituras do Antigo Testamento. Quando o grego se tornou a língua universal naquela época, as Escrituras do Antigo Testamento, que existiam apenas em hebraico, foram traduzidas para o grego a partir de 285 a.C. Essa primeira tradução ficou conhecida como "Septuaginta".

É claro que poucas pessoas sabem ler grego ou hebraico. A maioria não consegue ler os antigos manuscritos em grego e hebraico. Portanto, a tradução da Bíblia de uma língua para outra tornou possível que pessoas de todas as partes do mundo lessem a Palavra de Deus, tivessem a oportunidade de conhecê-la e fazer Sua vontade.

O livro mais lido do mundo

Desde que a Palavra de Deus se tornou conhecida em outros idiomas, a Bíblia se tornou o livro mais lido do mundo. Veja os números: até o ano de 1900, a Bíblia havia sido publicada completa ou em parte em 567 idiomas, e até 1928, em 856 idiomas. Em 1938, esse número já havia ultrapassado 1.000, e hoje a Bíblia está disponível em mais de 2.400 idiomas.

Era plano de Deus que a salvação chegasse a todos os povos e línguas. Como isso seria possível se as mais de 2.400 traduções da Bíblia estivessem erradas? A Obra de Deus teria ficado interrompida ao longo desses quase vinte séculos, dependendo dos líderes atuais para restaurar o nome com pronúncia hebraica e começar a obra de evangelização? Será que os defensores da pronúncia hebraica esperam corrigir e reimprimir as Bíblias em mais de 2.400 idiomas com o nome que defendem? Irão anunciar o nome em mais de 150 países? Será que, desde Jerônimo até os dias de hoje, ninguém foi salvo e somente agora o Evangelho começará a ser pregado a toda a criatura? Até quando teríamos que esperar por isso?

O que o catolicismo tentou fazer com a Bíblia?

Os papas Gregório VII e Inocêncio III se destacaram na luta da Igreja Católica para impedir a tradução da Bíblia para a língua cotidiana. Nota: Se foi realmente o papa que introduziu o nome Jesus nas Escrituras, ele deveria ser o primeiro a incentivar que a Bíblia chegasse às mãos do povo! Muitas pessoas foram queimadas vivas por traduzirem e possuírem a Bíblia em suas casas.

O Novo Testamento é história ou mito?

O Novo Testamento pode ser descrito como o livro mais bem investigado da literatura mundial. Como afirmou Hans Kung no livro "Sobre Ser Cristão", ele está correto. Nos últimos 300 anos, as Escrituras Gregas Cristãs foram investigadas ao máximo. Foram minuciosamente estudadas de forma mais completa do que qualquer outra literatura.

A Bíblia é amada e odiada

Enquanto muitos lutam para defender a Bíblia, outros a opõem, principalmente aqueles que desejam viver segundo seu próprio critério. Infelizmente, aqueles que afirmam que o nome Jesus é pagão estão contribuindo para uma maior incredulidade contra a Palavra de Deus. Eles estão diretamente colaborando com autores de livros que negam tudo o que a Bíblia diz, sendo defensores daqueles que negam a existência de Deus. Todas as instruções da Bíblia são corretas, incluindo o nome do Salvador.

A Bíblia sobreviveu

A Bíblia sobreviveu a várias tentativas de destruição. No Antigo Testamento, um rei ímpio queimou o rolo do profeta Jeremias. Na era cristã, durante a Idade Média, o clero tentou manter a Bíblia em um único idioma, o latim, para que ninguém soubesse das atrocidades cometidas contra a Palavra de Deus. Hoje, infelizmente, são esses grupos que, ao pregar que o nome Jesus é pagão, contribuem diretamente para a desacreditarão da Palavra de Deus, a Bíblia.